segunda-feira, 28 de outubro de 2019

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Parei de postar...Mas não de mergulhar! Tamos aí...na atividade


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Video do dia

    Uma pequena amostra dos resultados obtidos nas primeiras vezes em que usei a Go-Pro Hero2...Deu inclusive pra brincar com os efeitos no final. (embora perdeu o finalzinho do som)

    Tem potencial ;)

domingo, 3 de junho de 2012

Reclame : Aladdin


   Mais um anúncio inusitado com mergulho como tema...nunca imaginei usar isso em propaganda de garrafa térmica!
   Pois é, tem café no bule!

sábado, 26 de maio de 2012

Sobre os níveis de treinamento


O texto abaixo é resultado de um malogrado projeto de tradução que realizei há alguns anos, porém considero o tema interessante, e por isso resolvi compartilhá-lo:

"O sistema de duplas tem falhas básicas
    Desde que as primeiras certificações de mergulho foram oferecidas, na idade da pedra, ensinar aos novos mergulhadores a santidade e infalibilidade do sistema de duplas tem sido mandatário. A mensagem é que o sistema de duplas é comprovadamente seguro e deve-se mergulhar em pares se deseja mergulhar seguro. Mas há muitas falhas lógicas para essa regra absoluta.

    Para começar, ao assumir que ambos os mergulhadores estão bem pareados em experiência e orientação, e igualmente capazes de se ajudar. Tristemente, esse raramente é o caso quando se mergulha com um dupla arranjado aleatoriamente, e o mais comum é que o mais experiente acabe agindo como um instrutor não pago para o menos experiente. Isso constitui um bônus maravilhoso para o novato, mas em caso de uma emergência real o mergulhador inexperiente provavelmente não será capaz assistência apropriada a seu dupla mais experiente sem comprometer a sua  segurança e a de seu dupla em apuros.

   Outro ponto a se considerar, dado o custo da saída, do gás, e a depender do ponto, almoço e recargas nitrox, é que se mergulhadores experientes assumem responsabilidade sobre duplas aleatórios, seus mergulhos não serão a experiência recreacional que eles se inscreveram. Essencialmente, o mais experiente está pagando pelo privilégio de cuidar de um estranho, e provavelmente sem receber agradecimentos por isso.

    A segunda falha na lógica do par de duplas é que o ÚNICO time perfeito é de duas pessoas e essa configuração é fácil para o novato desde o início. Isso simplesmente não é verdade. Um time de duas pessoas É uma das muitas configurações que PODEM funcionar, mas não é algo intuitivo para um iniciante e requer habilidades que não são de forma alguma inatas e são raramente ensinadas nas aulas de mergulho de hoje.

   Mergulhadores técnicos cujas exposições são tipicamente mais longas, profundas, e conjuntamente mais complexas que num mergulho recreacional tradicional, sabem que o tamanho ideal para um time é de três pessoas ou mais... Eles se referem a isso como duplas redundantes… e os benefícios dessa configuração em emergências reais são muitos. Entretanto, comunicações efetivas em times técnicos de múltiplas pessoas requerem que cada membro possua um grau de atenção que os permita expandir sua atenção para coisas mais distantes que o comprimento de um braço… A zona típica de atenção para muitos mergulhadores não treinados nesse tipo de mergulho. Cada membro de um time é auto-suficiente e capaz de completar o mergulho em um plano de contingência sem contar em qualquer um de seus duplas se algo os separar. Em resumo, eles tiveram tempo para se desenvolver e aperfeiçoar habilidades que contam as situações mais comuns de falhas de equipamento e “mau-funcionamento”  operacionais. Mergulhadores solos bem treinados fazem o mesmo.
 
     Programas de treinamento de mergulhadores inicialmente adotaram a idéia de um sistema de duplas de duas pessoas porque fazia muito sentido na época pois o equipamento era menos confiável do que hoje, e coisas como SPG e BCD eram conceitos para uma geração futura de mergulhadores. Entretanto, esses mergulhadores pioneiros foram ensinados a serem auto-suficientes. Os cursos eram mais rígidos, e mais focados em habilidades na água que nas aulas típicas de certificação de hoje. Infelizmente, enquanto equipamento e treinamento evoluíram, o sistema de duplas se tornou um empecilho para muitos mergulhadores, e não a rede de segurança a qual deveria ser."

   O texto acima faz refletir sobre o atual estágio de treinamento. A "educação continuada" foi um grande avanço em relação ao que existia antes: Cursos completamente diferentes entre si, sem um padrão de treinamento, criados ao bel prazer do instrutor, gerando mergulhadores com habilidades e conhecimentos discrepantes.
     Ao padronizar os padrões mínimos de treinamento, as certificadoras, em tese, fizeram com que os mergulhadores fossem criados numa baseline de conhecimento.
   Entretanto, o fato de que com apenas 9 mergulhos alguém já pode ter sua certificação de "Avançado" faz pensar em quão realmente avançado é esse mergulhador.
   Logicamente que o treinamento baseado em níveis progressivos é importante, porém, as certificações, como no exemplo acima, não são garantias de habilidade. Pode-se comprar certificações, porém a experiência só se obtém de uma maneira.
   Por isso, embora encoraje a busca por treinamento, sou um tanto quanto cético sobre o real valor das "carteirinhas". Um mergulhador que completa seu curso básico deveria buscar mergulhar um pouco mais, antes da partir para um próximo nível.
   Chega a ser decepcionante entrar num barco, e ter de "engolir" um dupla com certificação avançada, que é inseguro, e necessita de um pajem, um protetor na água. Isso é ser avançado?
   Por isso digo, busque o conhecimento, a experiência e o treinamento, mas não espere que sua carteirinha vá mergulhar por você.

domingo, 13 de maio de 2012

De volta...E prendendo o fôlego!

                Já faz quase um ano que não atualizo o Blog, porém agora estou de volta aos pitacos e patacoadas.
                Recentemente estive em Abrolhos, em uma viagem de Live-aboard, na embarcação Netuno, onde fiz mergulhos memoráveis.
                Porém, esta postagem não é sobre os mergulhos que fiz lá, e sim sobre uma velha novidade: Mergulho livre.
                Durante minha estadia por lá, fiz bastante snorkelling, e tive contato com um mergulhador livre, e caçador, que estava em nosso barco. Num primeiro momento me causou imensa estranheza o fato de que alguém participaria de um live-aboard somente para fazer apneia... porém vi que fazia sentido!
                Sempre duvidei de minha capacidade de mergulho “no peito”, porém nunca havia recebido instrução nesse sentido. Após uma rápida orientação, comecei a fazer algumas incursões em apneia, e, mesmo com equipamento inadequado a esta modalidade, vi que era capaz de mergulhar melhor do que esperaria.
                Isso me fez refletir: alguns amigos, que praticavam caça sub, sempre disseram que é na apneia que realmente se aprende a mergulhar, e lamentam profundamente o fato de que o mergulho livre perdeu seu espaço nos cursos demergulho.
                Em seu “Deep Diving”,no primeiro capítulo, Brett Gilliam ressalta as conquistas dos mergulhadores livres, seus feitos, concluindo que bons apneístas costumam ser melhores mergulhadores do que aqueles que nunca fizeram mergulho livre.
                Também relembro que alguns manuais antigos, como o ”Super Sub”, de Américo Santarelli, dedicam a maioria absoluta do texto à prática do mergulho livre, e da caça submarina, embora também versem sobre mergulho autônomo.
                Refleti muito, e vi o quanto é realmente uma pena que o mergulho livre, antes passo praticamente obrigatório para iniciar a “escafandria”,  tenha sido sumariamente suprimido dos cursos de mergulho.
                Não tenho dúvidas que mergulhos em apneia consistem uma valiosíssima ferramenta de crescimento do mergulhador, permitindo que este conheça seus limites, saiba buscar meios de melhorá-los, além de permitir uma real intimidade com a água e o meio ambiente marinho.
                Ao realizar aquelas despretensiosas imersões livres, vi o quanto o mergulho livre pode ser bacana, então, resolvi me iniciar no mergulho livre, e também na caça submarina, atividade que alguns eco-chatos condenam, mas, sem dúvida alguma, consiste em forma altamente sustentável de pesca, pois é seletiva, e não causa dano colateral. Basta dizer que não mata animais sem valor comercial, como ocorre no arrasto, por exemplo.
                Mergulho autônomo, e meu interesse por naufrágios continuarão sendo meus norteadores, porém, diversificarei minhas atividades na água, com a consciência de que sou total principiante nessa atividade... Espero viver boas experiências (e poder compartilhá-las aqui).

PS – Para aqueles que condenam a caça submarina, chamando-a de atividade predatória, etc., que não venham me encher com suas críticas, para logo depois pedir um prato a base de peixe no restaurante.